terça-feira, julho 28, 2009
segunda-feira, julho 27, 2009
quinta-feira, julho 23, 2009
....feliz aniversário Centro Cultural Nunene
...há, aproximadamente, 1 ano atrás um sonho tomava forma e se tornava concreto, real...o sonho de colaborar com a construção de um país mais junsto, solidário, inclusivo no strictu sensu da palavra inclusão.
A porta de entrada deste sonho foi a cidade de Flores, mais precisamente Sítio dos Nunes no semi árido pernambucano, comunidade engajada, cheia de gente bonita e feliz, gente que cria e se desafia desafiando o cotidiano quente e luminoso deste recanto brasileiro.
Hoje, o sonho já se multiplicou e se 'transbordou' em outras ações e atitudes, sempre tendo como porta de entrada a biblioteca e seus livros, sempre acreditando que seja quem for todos tem o "Direito de Ser, seja onde for!"
Flores, Sítio dos Nunes meu obrigada pela minha entrada no sertão ter sido por mãos tão carinhosas, tão comprometidas...Nos encotraremos. sempre, nos caminhos que a vida traçar!
terça-feira, julho 21, 2009
sexta-feira, julho 17, 2009
Deus e eu...no sertão....
Quero escrever minhas impressões sobre o sertão brasileiro,mas quero fazê-lo com o cuidado, com o carinho que merece cada pessoa que conheço dos lugares por onde tenho andado e, também, por aqueles que ainda não conheci.
Quero escrever sobre o sertão e seu povo não porque os tenho como 'um arquétipo distante da minha vida paulistana' mas porque tenho orgulho da herança de bravura, honestidade, solidariedade, aproximação que herdei de meus pais daquela região tão pouco pensada, tão pouco respeitada, tão pouco conhecida como é o nordeste brasileiro. Quer ver como isso é verdade? Pergunte pros seus amigos: "Você conhece o nordeste?", possivelmente, a resposta será "Sim, conheço tal e tal e tal praia, viajei nas férias pra tal e tal Estado..." e por aí vai. Não é deste nordeste de turismo (que também conheço e que acho muito válido) que quero escrever, mas de um nordeste que me faz pensar no quanto o Brasil não conhece o Brasil, seus filhos e suas lutas.
Pra começar, reproduzo aqui a crônica de Fernanda Lenzi, sobre o que é ser nordestino.
http:nandalenzi.artblog.com.br
Essa é para matar o resto do país de inveja!!!!!!!!
É massa ser Nordestino!!!
Ser Nordestino é...Ser chamado de preguiçoso pelos paulistas e sentir no tom de voz que eles morrem de inveja porque aqui tudo é mais perto...Toda hora é cedo... e o trem das 11:00 passa também às 12:30... de modo que sempre dá pra tomar mais uma ...E se lá é a terra da garoa, aqui é a terra da alegria, do sol, diversão! E eu prefiro aqui!
Ser Cearense é...É estar prestes a entrar no Bondinho do Pão de Açúcar lá no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar e ser reconhecido (Vcs são cearenses né ??!!).....Quem viveu lembrará !!! Onde estamos fazemos amigos, sabemos conversar, cantar, dançar, curtir, encantar e sorrir... hehehe ...Todos querem a Cearense !!! Modéstia à parte, somos boas...
Ser baiano é amar a Bahia !!!É viver !!! Se jogar !!! Aproveitar essa terra abençoada por Natureza, mas que beleza !!! E em Fevereiro ???Em Fevereiro teve o Carnaval....Ah !!! O Carnaval !!!
Ser Nordestino é...É soltar um arriégua em qualquer lugar e achar massa !! É falar 'Mah, 'butar buneco', 'é massa ó', 'vixe',' to durmino', 'buzú', 'fazeno', 'Deus é mais!', 'bora armá os esquema', 'vixe', 'mainha', 'painho', 'oh retado', 'colé' , 'lá ele', 'brau'... ' vamo pro reggae', 'gatu véio', 'marromeno', 'caba da peste', 'ande Tonha', 'prego', ' Pirangueiro', 'eta pau pereira', 'ô mininu maluvido', agora lascou', 'marrapaz', 'aí dentru', 'caraí de asa', ' mangando', 'afe maria', 'cabrita', 'taboca serena', 'misericórdia', 'marmota', 'cabuetando', 'cpá o gato', 'arroxa', 'diabéisso'...
É ficar puto quando falam mal da gente.
Ser Nordestino é ser feliz, estar de bem com a vida, receptivo, disposto a ajudar.
Ser Nordestino é...É ser honesto e guerreiro, ser amigo, é ter consciência que Deus pegou o melhor das outras partes do mundo, encostou no mar, no lado de umas serras, cortou por uns rios... Misturou tudo... E FEZ ESSE LUGAR ÚNICO CHAMADO NORDESTE DO BRASIL.
segunda-feira, julho 13, 2009
DOUBLE ME????????????
Géssica, minha flor de Sítio dos Nunes, me disse, tempos atrás, que havia encontrado uma cantora muito parecida comigo....este final de semana recebi presentinhos de Géssica e, entre eles, um DVD do grupo "Nós 4", aliás, música brasileira de primeira!!!
Pra minha surpresa a moça parece mesmo comigo!!!! Até de vestidão nós duas gostamos!!!
A diferença, e sempre tem uma - Viva!!!!- é que a moça canta pra caramba!!!! Um verdadeiro rouxinol!!!!
Pra quem ficou curioso tem material do grupo no youtube.
Géssica, obrigada pela sua doce presença em minha vida!!!!
segunda-feira, julho 06, 2009
São João, São Pedro, Santo Antonio e todo amor que há nessa vida
Há dias que precisam ser vividos intensamente. Há momentos que se tornam eternos pela grandiosidade da lição aprendida. Sábado foi assim. Festa Junina na casa do Joel, da Silene e do Rei Arthur por si já é um feliz acontecimento...clima bom daquela casinha, lugar de todo mundo como o coração dos 3. A casa do Joel e de seus amores tem algo de mágico, algo que tempera a paisagem, que dá mais vida as cores do lugar...não sei...só sei que é algo diferente por demais...Porém, esta festa junina foi especial....
Esta foto que postei não é desse dia, essa foto é do aniversário do Arthur do ano passado, nela estamos eu, Silene e Maria...Maria e sua história linda de todo amor que há nessa vida...Maria e seus dois anjos abençoados...
Ter ido a festa junina do Joel este ano teve sabor de renovação de fé, de acreditar no futuro de voltar a sonhar sem medo....
Esta foto que postei não é desse dia, essa foto é do aniversário do Arthur do ano passado, nela estamos eu, Silene e Maria...Maria e sua história linda de todo amor que há nessa vida...Maria e seus dois anjos abençoados...
Ter ido a festa junina do Joel este ano teve sabor de renovação de fé, de acreditar no futuro de voltar a sonhar sem medo....
sexta-feira, julho 03, 2009
Histórias de leitura sem fim
Comecei minha trajetório profissional com Cínzia - amiga que conservo até os dias de hoje- neste momento da saída da zona de conforto, não tenho como não me lembrar de tudo que vivemos juntas e mais Cris, Mônica, Marli, Maheli, Cláudia, Débora e Lívia, essa foi a primeira turma depois, com o passar dos anos, as pessoas foram indo embora, outras chegaram, a escola cresceu, hoje-da velha guarda- não há mais ninguém no nosso querido Abdalla.
Encontrar esta matéria da Nova Escola ( nós vivíamos saindo na revista!!) e ver o ponto de interrogação desenhado no uniforme da mulecada me traz um significado profundo de sempre, sempre estar envolvida com a mudança, a transformação, a curiosidade...
Mais aprendi do que ensinei nos vários anos que trabalhei nesta Escola, chorávamos juntas, ríamos juntas, praticamente morávamos na escola, mas tínhamos as crianças mais especiais, mais felizes e mais espertas de toda a cidade, ah isso tínhamos!!
O melhor jeito de formar leitores é deixar as crianças livres para investigar, folhear e escolher o que quiserem
WriteAutor('Ricardo Prado');
A biblioteca ambulante viaja pelas escolas de Ribeirão Pires: teatro garante boa comunicação. Foto: Gilvan Barreto
Vamos conhecer duas histórias felizes de leitura. Nelas, os livros derrubaram preconceitos e antigos mitos pedagógicos. O mais persistente deles sugere ao professor usar textos para treinar encontros consonantais, localizar dígrafos ou preencher fichas de compreensão. Acreditava-se, assim, matar dois coelhos: um chamado análise linguística, outro interpretação. Mas o que estava sendo morto, a golpes de gramática, era o futuro leitor. Graciliano Ramos relata, em Infância, que tomou raiva e desconfiança dos livros justamente por vê-los como obrigação, chatice, caceteação. Se alguém como "o velho Graça" trouxe dos tempos de escola essa péssima lembrança, dá para imaginar o estrago que a obrigação fez em cabeças menos preparadas. Ler naquela época, muitas vezes em voz alta e sob estreita vigilância do mestre, era quase uma sessão de tortura. É claro que muita gente encontrou gosto na prática, apesar da compulsoriedade. Raramente, porém, isso aconteceu graças a ela.
Esse caminho não deu certo. Tanto que no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), um exame que envolveu 265 mil estudantes de 32 países no final de 2001, a última colocação dos representantes brasileiros obrigou o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, a ser taxativo: "Nossa escola não sabe ensinar a ler e ponto". O caminho alternativo aponta para a criação do hábito. E isso se consegue deixando que leiam, que digam, que pensem. "Quer coisa mais bonita que uma lombada cheia de marcas? É sinal de que muita gente passou por ali e certamente saiu mais rica", argumentou certa vez a consultora em educação e comunicação Madza Ednir, diante de uma professora inconformada com o mau estado de um volume dos mais disputados de sua escola.
Nossas duas histórias são felizes porque ousaram dar o verdadeiro nome ao ato de ler: emoção. Personagens misteriosos, tramas envolventes, surpresas ao virar páginas, desfechos inesperados, nada disso é um ato qualquer, corriqueiro. O escritor italiano Ítalo Calvino definia esse acontecimento mental poderoso, único, revelador de mundos, da seguinte forma: "Ler é aproximar-se de algo que acaba de ganhar existência". Houve dificuldades semelhantes nas duas escolas para montar acervos e contrariar hábitos condicionados. Só que em ambas, diferentemente das páginas de algumas histórias, ninguém "foi feliz para sempre" no final. Não por falta de felicidade, mas por falta de final mesmo. O objeto-livro entrou no cotidiano dos alunos e continua lá até hoje. Ao cabo delas, veremos que não precisam, de fato, de um grand finale. E justamente por isso são bem-sucedidas .
Vestiu um ônibus de livros e saiu por aí...
Quer criar leitores? Cerque as crianças de livros. Que tropecem neles enquanto andam pela escola, que eles sejam uma presença tão constante que seja impossível ignorá-los. Essa premissa serviu como ponto de partida para Cínzia Ferreira do Amaral, diretora da Escola Municipal Comendador Abdalla Chiedde, em Ribeirão Pires (SP), implantar um estado permanente de leitura na escola, que atende crianças de 4 anos até a 4ª série.
Na entrada, ao lado da secretaria, lugar em geral asséptico e neutro, há um aconchegante espaço com almofadas e estantes baixas onde ficam os volumes relacionados ao tema gerador.
O palco, localizado no pátio, é usado freqüentemente para peças que os alunos criam a partir das histórias que lêem. Cada turma tem sua biblioteca de classe, na qual os títulos são trocados periodicamente pela professora, para que se adequem ao tema trabalhado. Isso acontece mesmo em classes que ainda não estão alfabetizadas.
"Tenho visto várias crianças que estão conosco desde os 4 anos chegando à 1a série como leitoras já formadas", conta Cínzia, à frente do Abdalla há onze anos. Na sua gestão, ela conseguiu formar uma biblioteca (sim, além das bibliotecas de sala há outra, central) com cerca de três mil volumes. Para isso, recorreu a doações de empresas e principalmente da comunidade, de uma forma simples: pedia um livro para cada mãe que matriculasse seu filho.
Contribuição não obrigatória, mas raramente negada. Quando os volumes começaram a se acumular, Cínzia conseguiu com a prefeitura uma bibliotecária emprestada. Os livros foram classificados e as estantes colocadas de forma que pudessem ser alcançadas por leitores com menos de um metro. Uma questão de ponto-de-vista. Os alunos também podem escolher o que querem ler em casa. "Não é obrigatório, mas nunca vi uma criança que não quisesse levar um livro na sexta-feira", completa Cínzia.
Como alguns pais são analfabetos, são eles que escutam as histórias lidas pelos filhos. "Uma escola que tem um projeto de leitura permite a adesão de professores que não têm hábito de ler. Ou essa inversão curiosa de papéis, quando a criança é quem nina a mãe com uma história", comenta Maria José Nóbrega, consultora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e membro da Associação Brasileira de Leitura. Desde o ano passado a "obsessão leitora" do Abdalla ganhou uma vertente móvel. Ou melhor, uma estante móvel.
Para disseminar essa idéia entre as 16 unidades da rede municipal, a escola empresta regularmente um ônibus da Secretaria de Educação e o transforma em biblioteca ambulante. Pendendo do fio que segura a cortina das janelas, pequenas estantes feitas de pano, velcro e costuradas com plástico transparente exibem os volumes prediletos entre os pequenos leitores. A criançada escolhe os preferidos, separa aqueles que foram transformados em peças de teatro (são os que todos querem ler, logo após a apresentação) e lá vão eles, espalhar o que acabaram de descobrir: que ler é como embarcar em um ônibus e viajar
quinta-feira, julho 02, 2009
saindo da zona de conforto
quarta-feira, julho 01, 2009
Esse link é para um video que o Mário fez do projeto da Cooperativa de mobiliário em PVC no qual estou trabalhando em Curitiba no ISAE/FGV junto com a Regina. Quem não conhece esse trabalho dê uma olhadinha, garanto que vale a pena!!!
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deficiência neuro motora,
móveis em PVC
A única coisa que temos em comum é que somos todos diferentes!!!
Este livro é ótimo para trabalhar as diferenças, além de ser lindo e super colorido!
Tudo bem ser diferente
Todd Parr
Editora Panda
Tudo bem ser diferente
Todd Parr
Editora Panda
Sempre recebo notícias, cometários, blogues entre outras coisas, que me fazem lembrar de alguém que conheço, ou porque tem uma matéria interessante ou porque disponibilizam materiais...são amigos, companheiros de jornada, alunos da faculdade, enfim, para resolver esta questão e não 'pecar' por omissão de informação (rsrsr) estou disponibilizando na lateral esquerda do blog endereços de outros blogues que penso ser interessante para nós que, de alguma maneira, transitamos nos caminhos da diversidade.
Carpe Diem!!!
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