sábado, outubro 24, 2009

As futuras aulas de neuroanatomia


Na última quinta feira, fomos almoçar no restaurante da faculdade (na Vila Clementino) eu, Katerina e Clariana, almoçamos, Clari foi embora e eu e Katerina nos vimos em frente ao que chamamos de 'pequeno museu da anatomia'...tem de tudo por lá... conversamos de como exploramos pouco a UNIFESP mas, também, com o volume de tarefas, leituras, fica quase impossível sair de onde se está. Foi quando passou um professor....perguntamos se ele era daquele laboratório, com sua confirmação, dissemos de nosso desejo de fazer aula na neuroanatomia. O professor, sentou-se pacientemente, conosco, conversou - supreso, pois somos pedagoga e relações públicas, respectivamente- mas, diante de nosso interesse, nos comunicou que as aulas começam por volta de maio, temos que fazer primeiro neuroanatomia para, depois, fazermos neurofisiologia, assim, 2010, galera da medicina, estaremos com vocês!!!

quarta-feira, outubro 21, 2009

TRADUZINDO ESTE MOMENTO EM MÚSICA...

...estou numa fase musical, talvez por falta de tempo para escrever mais, são tantas leituras, tantos trabalhos por fazer....tenho, meio que preferido, traduzir o que sinto pelas músicas que gosto. Aí vai mais uma. Acho que estou precisando da calma desta canção.....Vontade louca de correr o mundo...QUER VIR COMIGO????

Shimbalaiê
Maria Gadú
Composição: Maria Gadú

Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)
Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascerUma flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Pensamento tão livre quanto o céuImagino um barco de papelIndo embora pra não mais voltar
Tendo como guia Iemanjá
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)
Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem vida ao nascerEssa flor brilhando à luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (2x)
Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro, que fale sobre vaidade
Quando mentir for preciso, poder falar a verdade
Shimbalaiê, quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê, toda vez que ele vai repousar (4x)

segunda-feira, outubro 19, 2009


Se Deus quiser, um dia acabo voando

Tão banal assim como um pardal, meio de contrabando

Desviar do estilingue, deixar que me xinguem

E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, banho de sol
Baila comigo, como se baila na triboBaila comigo, lá no meu esconderijo
Se Deus quiser, um dia eu viro semente

E quando a chuva molhar o jardim, ah, eu fico contente

E na primavera vou brotar na terraE tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol
Se Deus quiser, um dia eu morro bem velha

Na hora H quando a bomba estourar, quero ver da janela

E entrar no pacote de camarote

E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, banho de sol
Baila comigo, como se baila na triboBaila comigo, lá no meu esconderijo


*suprimida a primeira estrofe de caso pensado....

sábado, outubro 17, 2009

A pasta "A,Z"


Certa quinta-feira, indo para a aula na UNIFESP na Vila Clementino uma cena me chamou a atenção: um casal, um bebê, novinho,novinho e uma pasta "A,Z". A pasta estava repleta de papéis, exames...

Mais do que querer saber o que havia com aquele pequeno bebê, a cena me fez pensar na luta daquele casal por saber quem é seu filho, ou talvez para salavar seu filho, ou ainda, para para lhe dar mais qualidade de vida. O fato é que a pasta, a busca, o afeto com que o pequenino era carregado, mais que qualquer outro sentimento os três e sua história transpiravam amor, esperança, partilha...

sábado, outubro 03, 2009

caminhos e descaminhos de meu coração....



Composição: Chorão/Charlie Brown Jr.
...Viver para alguém que me ama e dividir
Sempre..Felicidade e amor..
Então
Me encontra, ou deixa eu te encontrar
Fico pensando onde está você
E se você estaria pensando em me encontrar
Como sou, onde estou, e onde quero chegar?Como sou, como é que vai ser, e onde vou te levar?Mas se você me ver, pode acenar pra mim
Já pensou que louco te encontrar assim?
Eu vou na boa vou na fé sei que vou te encontrar
E quando eu te encontrar nós vamos comemorar!
Me encontra, ou deixa eu te encontrar...
rapidinho tá??? tô carente, carente...

terça-feira, setembro 22, 2009

...nossos pequenos Ícaros


Voar, voar....subir, alcançar os céus. Em síntese esta é a lenda de Ícaro o menino filho de deuses que queria voar.

Este final de semana, durante mais uma etapa do curso de mobiliário em PVC conheci um pequeno Ícaro, OPS!!!!! Uma menina Ícaro!!! Do alto de seus 6 aninhos e de sua enorme vontade de andar e de circular com autonomia, com independência, penso que depois de Daniel, Maria Vitória,Beatriz...Mayara traduziu o conceito de nossas batalhas, daqueles que acreditam que a construção de uma nova realidade é possível para todos nós, para todos os pequenos Ícaros aqueles que conhecemos e para aqueles que conheceremos.

segunda-feira, setembro 21, 2009


What will you do to make peace on 21 September?


Eu vou sorrir, ainda mais!!!! E você????

Semana Nacional de luta da Pessoa com Deficiência


QUEM VÊ ,PRIMEIRO,A DEFICIÊNCIA, NÃO VÊ A PESSOA.


domingo, setembro 20, 2009

seguir em linha reta em direção a tudo que amamos....


...nada.

Curitiba de 19 a 21 de setembro


Para quem, como eu, gosta de culinária japonesa aí vai um dos meus novosa caminhos curitibanos:O Ippon Restaurante Japonês possui decoração com bonsais, aquário e quadros com temas orientais incluindo uma sala com tatames e mezanino.Serve rodízio com mais de nove opções de pratos quentes e 15 frios.Possui também cardápio à la carte que inclui o combinado Ippon com 12 tipos de sushis e sashimis e pratos como Mignon no Shiitake feito com tiras de mignon grelhado com shiitake ao molho de creme de leite.Oferece ainda festival de sopas japonesas, servido apenas nas noites frias. São cinco tipos de sopas servidas em ochawan - espécie de cumbuca japonesa usada nas refeições.Entre as bebidas serve listas com mais de 50 rótulos de vinhos e saquês, além de sucos e refrigerantes.

sábado, setembro 19, 2009



Norberto se foi no domingo as 23 h, aos 48 anos de idade. Ao passo que de pouco a pouco vamos nos acostumando com sua falta física, sua cerimônia de despedida, em muito, nos mostrou quanto especial foi sua breve passagem por este planetinha: durante todo o dia passaram por sua despedida, com certeza, mais de 400 pessoas fora as crianças -suas fiésia compqanheiras de trabalho que, cheias da mais pura luz, cobriram seu caixão com carinhosas cartinhas de despedidas.
Mais uma vez aprendi muito com a morte. A morte sempre me ensina sobre a vida, sempre. Sempre me ensina sobre a urgencia que temos em 'ser' em 'estar'... Particularmente, a despedida de Norberto me cobriu de orgulho de minha irmã Eliana, de sua batalha por lhe dar qualidade de vida nos últimos 10 anos de tanta dor na vida daquele moço. Foi bonito ver a familia de Norberto (vindo de varias partes da Argentina, da ESpanha, do Rio de Janeiro, de Caraguatatuba - proximo a são sebastião) tão orgulhosos e satisfetos pelo tempo e qualidade que minha irmã dedicou aquele homem, todos sabiam e reconheciam o amor imenso que ela teve por ele até seu último minuto.
Mesmo com a falta física, não nos sentimos tristes, estamos de certa forma 'felizes' por Deus ter convidado NOrberto novamente para perto de si e o livrado de dor e sofrimento, ninguem merecia estar como ele na UTI daquele hospital, somos muito mais que carne, somos espírito e somos imortal. NOrberto teve, várias orçaões de diversos credos pois todos queriam deixar sua mensagem de carinho e beleza por este tão jovem homem.
Seguimos cuidando de minha mãe, que neste momento, é a pessoa mais fragilizada de todos nós, para ela foi perdido um filho amado, querido, respeitado...Norb e minha mãe eram ligados por um afeto bonito, terno, morno...brigava, se divertiam, se organizavam, se desorganizavam ,mas jamais deixavam de estar juntos, de demosntrar amor e afeto...

Ao passo que buscamos compreender o 'sentido da morte' percebemos a vida se renovando....

quinta-feira, setembro 03, 2009

...mesmo lugar, outros olhares...

...meu olhar pela 'Pérola da Serra' mudou...adoro minha pequena cidade verde, gosto do clima, gosto das pessoas, dos ambientes coloridos....e, também, dos de menos cor....é impossível olhar pra Ribeirão Pires hoje e não vê as marcas que foram deixadas pelo trabalho que fazemos (eu e minhas queridas e respeitadas equipes), os ônibus, sinalização, as guias,...espero que não apaguem as marcas pois para muitas pessoas essas marcas são, na verdade, caminhos pra cidadania...
Meu respeito eterno por todos aqueles que me permitiram a companhia nesta trajetória.

quinta-feira, agosto 27, 2009





A matéria abaixo, me trouxe uma notícia nada agradável: golpearam meu querido amigo AZ!!

Azeitona, amigo de todas as horas, Azeitona querido e compreensível, preocupado com a ética, preocupado com os 'outros' quer sejam os 'outros' como sejam....

A que ponto chegamos???

A que ponto permitiremos que chegue nossa realidade???



Professor é golpeado com machadinha06:11
Crime que aconteceu dentro de colégio no Capão Raso está sendo investigado pela polícia. Segurança é o principal suspeito A polícia está investigando os motivos que levaram um funcionário do Colégio Madre Clélia, no Capão Raso, em Curitiba, a dar dois golpes com uma machadinha na nuca do professor Carlos Alberto Gonçalves de Oliveira. O principal suspeito do crime é um segurança que está sendo procurado. O professor, conhecido como ?Azeitona?, levou 20 pontos, mas passa bem. Três funcionários da escola ? entre eles a diretora, Irmã Leonilda Fabris, e dois professores que socorreram a vítima ? prestaram depoimento na manhã de ontem, no 8.º Distrito Policial (DP), no bairro do Portão. O suspeito do crime foi visto com a machadinha na mão saindo do banheiro em que o professor foi atingido. A direção da escola não quis dar declarações. Segundo o superintendente do 8.º DP, Neimir Cristovão, hoje serão ouvidos outros funcionários da instituição, e as imagens da câmera de segurança, localizada em frente ao banheiro, deverão ser analisadas. ?Se o suspeito não for localizado nos próximos dias, será expedido um pedido de prisão preventiva porque tememos que ele possa fugir do país?, diz o superintendente. Conforme os depoimentos colhidos pela polícia, o crime ocorreu às 12h30. O professor Oliveira teria sido surpreendido no banheiro da sala dos professores pelo segurança. Levou dois golpes e caiu desacordado. Colegas que estavam na sala ao lado ouviram os gritos e foram socorrê-lo. Um dos professores lembra que viu o segurança saindo do banheiro, tranquilamente. Testemunhas o viram sair da escola e pegar um ônibus próximo ao local. Medo Em entrevista coletiva ontem à tarde, um amigo da família, Mário Monteiro, disse que Oliveira está muito abalado emocionalmente. ?Já se passaram 24 horas do ocorrido e estamos sem nenhuma informação do paradeiro deste homem?. Oliveira dava aulas de Física na escola desde 2006. Solteiro, o professor encontra-se sob os cuidados da mãe, no bairro Fa­­zendinha. A família declarou que, por medo, ele não tem mais intenção de voltar a dar aulas na escola. ?Azeitona? é formado em Matemática e Física pela Uni­versidade Tuiuti do Paraná. Fez especialização em Ma­­gistério Superior no IBPEX em 1998. No ano de 2000, especializou-se pela Universidade Fe­­deral do Paraná, no Depar­tamento de Ciências Exatas, em Expe­rimentos e Desen­volvimentos de Kits, Utilização de Vídeos e Softwares Apli­cativos. Recentemente, o professor deu aulas nos colégios Madalena Sofia, Madre Clélia e Bagozzi, no Cursinho Pré-Vestibular So­­lidário, da ONG Formação Soli­dária, na Opet, no São Vicente de Paulo, no Curso Pré-Vestibular Domínio, no IBPEX e na Uni­versidade Livre para a Eficiência Humana.
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=918671&tit=Professor-e-golpeado-com-machadinha
Fonte: Gazeta do Povo Online

sexta-feira, agosto 21, 2009

a grande via láctea e a minha pequenez....


...ontem, voltando pra casa, depois de mais um dia de trabalho na pequena Itacuruba, me dei conta que estava 'bem embaixo da via láctea', lindas as estrelas....lebrei-me, me sentindo tão pequenina frente aquela imensidão dos versos de Mário Quintana: "Se as coisas são inatingíveis...ora! Não é motivo para não querê-las...Que triste os caminhos se não fora a mágica presença das estrelas!", não desejo o inatingível...somente o suficiente para me sentir feliz, plenamente: meu trabalho, meus estudos, família, meu canto...

terça-feira, agosto 18, 2009

...cenas de um Brasil real.

Imposível não se emocionar....a frente do cortejo a pequena sertaneja carrega uma singela coroa de flores....atrás, na rua central da cidade, o cortejo passa num silêncio doloroso em direção a igrejinha no final da rua, o sino toca e a dor daqueles que acompanham o cortejo se faz sentir em mim - ou quem sabe em algum 'nós' - que sequer vimos o rosto, vivo ou desfalecido, da pequenina jovem homenageada. Ela faleceu um dia antes, no domingo, tinha 15 anos e morreu dando a luz ao seu primeiro filho "Jesus", assim o chamaram....A dor da cena, para mim, só não é maior do que para aqueles que conviveram com a jovem mãe....o desenho da cena, debaixo do sol do nordeste me faz penar nos meus sonhos, desejos, anseios, me faz me olhar de frente e encarar minha própria idade, as escolhas que fiz e o que quero manter....

No retorno na igreja em direção ao cemitério, o cortejo retorna e no final um carro de som canta a musica predileta da jovem mãe (Ando Calado, Mano Valter) sobre o caixão a camisa do Flamengo em pleno sertão nordestino....

Fica aqui minha homenagem a este dia tão especial....fica em mim, mais uma lição aprendida nas andanças por este país de meu Deus.

Eu sinto o vento gelado em meu peito
E a solidão tomou conta de mim
Meu olhos choram de tantas saudades
Sinto vontade de te ver de novo
Mas toda vez é assim, você sempre foge de mim.
Ando calado, meu peito doendo de tanta saudade
Mas não compreendo que o meu coração vai ficar na saudade
De sentir teu corpo quente a me aquecer.
Eu fico sem jeito mas não compreendo
Por que é que eu te amo desse jeito
Se você nunca liga pra mim.
Ando calado, meu peito doendo de tantas saudades
Mas não compreendo que o meu coração vai ficar na
saudade
De sentir teu corpo quente a me aquecer.

sábado, agosto 08, 2009

20 anos sem Luiz Gonzaga!!!













Quando oiei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu preguntei a Deus do céu,ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão"Intonce" eu disse adeus RosinhaGuarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim vortar pro meu sertão
Quando o verde dos teus óio
Se espanhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viuMeu coração















quinta-feira, agosto 06, 2009

Belezura do sertão




Talvez, a maior belezura de estar no sertão brasileiro esteja na autenticidade de seu povo. Não falo de ser piegas e dizer que somente porque é uma região afastada dos grandes centros onde, muito do que para nós já se tornou incômodo, por lá ainda tem ares de novidade....não é por aí, mas pela forma como mantém vivas suas raízes e tradições de forma verdadeira: a música, o respeito ao ritual da morte, a chegada de um bebê, a mesa na hora da refeição....tudo é, ainda, marcado por traços da herança genética das famílias.
Quando desafiados, os sertanejos e sertanejas, com os quais tenho trabalhado, não fogem a luta de seu tempo e lançam mão de seus repertórios na busca da construção de dias melhores das suas comunidades. Sei que este é um exercício bastante dificil para a maioria das comunidades por onde andamos, porém, este é o maior legado que podemos compartir: levar novas informações, repeitando a identidade de cada povo.


terça-feira, julho 28, 2009

produção Itacurubense....







Segue um pouco do que a galera tem produzido nos cursos, tarefas belamente realizadas!!!!

segunda-feira, julho 27, 2009

Caminhos do Sertão....

















Sigo na pequena e querida Itacuruba, muito trabalho, gente de boa vontade, trabalho e mais um Centro Comunitário para alterar a rotina local...

quinta-feira, julho 23, 2009

....feliz aniversário Centro Cultural Nunene




...há, aproximadamente, 1 ano atrás um sonho tomava forma e se tornava concreto, real...o sonho de colaborar com a construção de um país mais junsto, solidário, inclusivo no strictu sensu da palavra inclusão.
A porta de entrada deste sonho foi a cidade de Flores, mais precisamente Sítio dos Nunes no semi árido pernambucano, comunidade engajada, cheia de gente bonita e feliz, gente que cria e se desafia desafiando o cotidiano quente e luminoso deste recanto brasileiro.
Hoje, o sonho já se multiplicou e se 'transbordou' em outras ações e atitudes, sempre tendo como porta de entrada a biblioteca e seus livros, sempre acreditando que seja quem for todos tem o "Direito de Ser, seja onde for!"
Flores, Sítio dos Nunes meu obrigada pela minha entrada no sertão ter sido por mãos tão carinhosas, tão comprometidas...Nos encotraremos. sempre, nos caminhos que a vida traçar!

terça-feira, julho 21, 2009

saindo da zona de conforto II - definitivo.






...se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!!!!!
Fui. Antes tarde que a noitinha....

sexta-feira, julho 17, 2009

Deus e eu...no sertão....


Quero escrever minhas impressões sobre o sertão brasileiro,mas quero fazê-lo com o cuidado, com o carinho que merece cada pessoa que conheço dos lugares por onde tenho andado e, também, por aqueles que ainda não conheci.

Quero escrever sobre o sertão e seu povo não porque os tenho como 'um arquétipo distante da minha vida paulistana' mas porque tenho orgulho da herança de bravura, honestidade, solidariedade, aproximação que herdei de meus pais daquela região tão pouco pensada, tão pouco respeitada, tão pouco conhecida como é o nordeste brasileiro. Quer ver como isso é verdade? Pergunte pros seus amigos: "Você conhece o nordeste?", possivelmente, a resposta será "Sim, conheço tal e tal e tal praia, viajei nas férias pra tal e tal Estado..." e por aí vai. Não é deste nordeste de turismo (que também conheço e que acho muito válido) que quero escrever, mas de um nordeste que me faz pensar no quanto o Brasil não conhece o Brasil, seus filhos e suas lutas.

Pra começar, reproduzo aqui a crônica de Fernanda Lenzi, sobre o que é ser nordestino.


http:nandalenzi.artblog.com.br

Essa é para matar o resto do país de inveja!!!!!!!!
É massa ser Nordestino!!!
Ser Nordestino é...Ser chamado de preguiçoso pelos paulistas e sentir no tom de voz que eles morrem de inveja porque aqui tudo é mais perto...Toda hora é cedo... e o trem das 11:00 passa também às 12:30... de modo que sempre dá pra tomar mais uma ...E se lá é a terra da garoa, aqui é a terra da alegria, do sol, diversão! E eu prefiro aqui!
Ser Cearense é...É estar prestes a entrar no Bondinho do Pão de Açúcar lá no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar e ser reconhecido (Vcs são cearenses né ??!!).....Quem viveu lembrará !!! Onde estamos fazemos amigos, sabemos conversar, cantar, dançar, curtir, encantar e sorrir... hehehe ...Todos querem a Cearense !!! Modéstia à parte, somos boas...
Ser baiano é amar a Bahia !!!É viver !!! Se jogar !!! Aproveitar essa terra abençoada por Natureza, mas que beleza !!! E em Fevereiro ???Em Fevereiro teve o Carnaval....Ah !!! O Carnaval !!!
Ser Nordestino é...É soltar um arriégua em qualquer lugar e achar massa !! É falar 'Mah, 'butar buneco', 'é massa ó', 'vixe',' to durmino', 'buzú', 'fazeno', 'Deus é mais!', 'bora armá os esquema', 'vixe', 'mainha', 'painho', 'oh retado', 'colé' , 'lá ele', 'brau'... ' vamo pro reggae', 'gatu véio', 'marromeno', 'caba da peste', 'ande Tonha', 'prego', ' Pirangueiro', 'eta pau pereira', 'ô mininu maluvido', agora lascou', 'marrapaz', 'aí dentru', 'caraí de asa', ' mangando', 'afe maria', 'cabrita', 'taboca serena', 'misericórdia', 'marmota', 'cabuetando', 'cpá o gato', 'arroxa', 'diabéisso'...
É ficar puto quando falam mal da gente.
Ser Nordestino é ser feliz, estar de bem com a vida, receptivo, disposto a ajudar.
Ser Nordestino é...É ser honesto e guerreiro, ser amigo, é ter consciência que Deus pegou o melhor das outras partes do mundo, encostou no mar, no lado de umas serras, cortou por uns rios... Misturou tudo... E FEZ ESSE LUGAR ÚNICO CHAMADO NORDESTE DO BRASIL.



segunda-feira, julho 13, 2009

DOUBLE ME????????????






Géssica, minha flor de Sítio dos Nunes, me disse, tempos atrás, que havia encontrado uma cantora muito parecida comigo....este final de semana recebi presentinhos de Géssica e, entre eles, um DVD do grupo "Nós 4", aliás, música brasileira de primeira!!!
Pra minha surpresa a moça parece mesmo comigo!!!! Até de vestidão nós duas gostamos!!!
A diferença, e sempre tem uma - Viva!!!!- é que a moça canta pra caramba!!!! Um verdadeiro rouxinol!!!!
Pra quem ficou curioso tem material do grupo no youtube.
Géssica, obrigada pela sua doce presença em minha vida!!!!

segunda-feira, julho 06, 2009

São João, São Pedro, Santo Antonio e todo amor que há nessa vida


Há dias que precisam ser vividos intensamente. Há momentos que se tornam eternos pela grandiosidade da lição aprendida. Sábado foi assim. Festa Junina na casa do Joel, da Silene e do Rei Arthur por si já é um feliz acontecimento...clima bom daquela casinha, lugar de todo mundo como o coração dos 3. A casa do Joel e de seus amores tem algo de mágico, algo que tempera a paisagem, que dá mais vida as cores do lugar...não sei...só sei que é algo diferente por demais...Porém, esta festa junina foi especial....

Esta foto que postei não é desse dia, essa foto é do aniversário do Arthur do ano passado, nela estamos eu, Silene e Maria...Maria e sua história linda de todo amor que há nessa vida...Maria e seus dois anjos abençoados...

Ter ido a festa junina do Joel este ano teve sabor de renovação de fé, de acreditar no futuro de voltar a sonhar sem medo....

sexta-feira, julho 03, 2009

Histórias de leitura sem fim


Comecei minha trajetório profissional com Cínzia - amiga que conservo até os dias de hoje- neste momento da saída da zona de conforto, não tenho como não me lembrar de tudo que vivemos juntas e mais Cris, Mônica, Marli, Maheli, Cláudia, Débora e Lívia, essa foi a primeira turma depois, com o passar dos anos, as pessoas foram indo embora, outras chegaram, a escola cresceu, hoje-da velha guarda- não há mais ninguém no nosso querido Abdalla.

Encontrar esta matéria da Nova Escola ( nós vivíamos saindo na revista!!) e ver o ponto de interrogação desenhado no uniforme da mulecada me traz um significado profundo de sempre, sempre estar envolvida com a mudança, a transformação, a curiosidade...

Mais aprendi do que ensinei nos vários anos que trabalhei nesta Escola, chorávamos juntas, ríamos juntas, praticamente morávamos na escola, mas tínhamos as crianças mais especiais, mais felizes e mais espertas de toda a cidade, ah isso tínhamos!!

O melhor jeito de formar leitores é deixar as crianças livres para investigar, folhear e escolher o que quiserem
WriteAutor('Ricardo Prado');

A biblioteca ambulante viaja pelas escolas de Ribeirão Pires: teatro garante boa comunicação. Foto: Gilvan Barreto
Vamos conhecer duas histórias felizes de leitura. Nelas, os livros derrubaram preconceitos e antigos mitos pedagógicos. O mais persistente deles sugere ao professor usar textos para treinar encontros consonantais, localizar dígrafos ou preencher fichas de compreensão. Acreditava-se, assim, matar dois coelhos: um chamado análise linguística, outro interpretação. Mas o que estava sendo morto, a golpes de gramática, era o futuro leitor. Graciliano Ramos relata, em Infância, que tomou raiva e desconfiança dos livros justamente por vê-los como obrigação, chatice, caceteação. Se alguém como "o velho Graça" trouxe dos tempos de escola essa péssima lembrança, dá para imaginar o estrago que a obrigação fez em cabeças menos preparadas. Ler naquela época, muitas vezes em voz alta e sob estreita vigilância do mestre, era quase uma sessão de tortura. É claro que muita gente encontrou gosto na prática, apesar da compulsoriedade. Raramente, porém, isso aconteceu graças a ela.


Esse caminho não deu certo. Tanto que no último Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), um exame que envolveu 265 mil estudantes de 32 países no final de 2001, a última colocação dos representantes brasileiros obrigou o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, a ser taxativo: "Nossa escola não sabe ensinar a ler e ponto". O caminho alternativo aponta para a criação do hábito. E isso se consegue deixando que leiam, que digam, que pensem. "Quer coisa mais bonita que uma lombada cheia de marcas? É sinal de que muita gente passou por ali e certamente saiu mais rica", argumentou certa vez a consultora em educação e comunicação Madza Ednir, diante de uma professora inconformada com o mau estado de um volume dos mais disputados de sua escola.

Nossas duas histórias são felizes porque ousaram dar o verdadeiro nome ao ato de ler: emoção. Personagens misteriosos, tramas envolventes, surpresas ao virar páginas, desfechos inesperados, nada disso é um ato qualquer, corriqueiro. O escritor italiano Ítalo Calvino definia esse acontecimento mental poderoso, único, revelador de mundos, da seguinte forma: "Ler é aproximar-se de algo que acaba de ganhar existência". Houve dificuldades semelhantes nas duas escolas para montar acervos e contrariar hábitos condicionados. Só que em ambas, diferentemente das páginas de algumas histórias, ninguém "foi feliz para sempre" no final. Não por falta de felicidade, mas por falta de final mesmo. O objeto-livro entrou no cotidiano dos alunos e continua lá até hoje. Ao cabo delas, veremos que não precisam, de fato, de um grand finale. E justamente por isso são bem-sucedidas .

Vestiu um ônibus de livros e saiu por aí...

Quer criar leitores? Cerque as crianças de livros. Que tropecem neles enquanto andam pela escola, que eles sejam uma presença tão constante que seja impossível ignorá-los. Essa premissa serviu como ponto de partida para Cínzia Ferreira do Amaral, diretora da Escola Municipal Comendador Abdalla Chiedde, em Ribeirão Pires (SP), implantar um estado permanente de leitura na escola, que atende crianças de 4 anos até a 4ª série.

Na entrada, ao lado da secretaria, lugar em geral asséptico e neutro, há um aconchegante espaço com almofadas e estantes baixas onde ficam os volumes relacionados ao tema gerador.

O palco, localizado no pátio, é usado freqüentemente para peças que os alunos criam a partir das histórias que lêem. Cada turma tem sua biblioteca de classe, na qual os títulos são trocados periodicamente pela professora, para que se adequem ao tema trabalhado. Isso acontece mesmo em classes que ainda não estão alfabetizadas.

"Tenho visto várias crianças que estão conosco desde os 4 anos chegando à 1a série como leitoras já formadas", conta Cínzia, à frente do Abdalla há onze anos. Na sua gestão, ela conseguiu formar uma biblioteca (sim, além das bibliotecas de sala há outra, central) com cerca de três mil volumes. Para isso, recorreu a doações de empresas e principalmente da comunidade, de uma forma simples: pedia um livro para cada mãe que matriculasse seu filho.

Contribuição não obrigatória, mas raramente negada. Quando os volumes começaram a se acumular, Cínzia conseguiu com a prefeitura uma bibliotecária emprestada. Os livros foram classificados e as estantes colocadas de forma que pudessem ser alcançadas por leitores com menos de um metro. Uma questão de ponto-de-vista. Os alunos também podem escolher o que querem ler em casa. "Não é obrigatório, mas nunca vi uma criança que não quisesse levar um livro na sexta-feira", completa Cínzia.

Como alguns pais são analfabetos, são eles que escutam as histórias lidas pelos filhos. "Uma escola que tem um projeto de leitura permite a adesão de professores que não têm hábito de ler. Ou essa inversão curiosa de papéis, quando a criança é quem nina a mãe com uma história", comenta Maria José Nóbrega, consultora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e membro da Associação Brasileira de Leitura. Desde o ano passado a "obsessão leitora" do Abdalla ganhou uma vertente móvel. Ou melhor, uma estante móvel.

Para disseminar essa idéia entre as 16 unidades da rede municipal, a escola empresta regularmente um ônibus da Secretaria de Educação e o transforma em biblioteca ambulante. Pendendo do fio que segura a cortina das janelas, pequenas estantes feitas de pano, velcro e costuradas com plástico transparente exibem os volumes prediletos entre os pequenos leitores. A criançada escolhe os preferidos, separa aqueles que foram transformados em peças de teatro (são os que todos querem ler, logo após a apresentação) e lá vão eles, espalhar o que acabaram de descobrir: que ler é como embarcar em um ônibus e viajar

quinta-feira, julho 02, 2009

saindo da zona de conforto




"De vez em quando é preciso subir num galho perigoso, porque é lá que estão as frutas"

Will Rogers
... é preciso sair da zona de conforto, mas não posso negar a dose extra de ansiedade, o nervosismo, a curiosidade pelo novo caminho....faltam exatos 30 dias!!!!

quarta-feira, julho 01, 2009



Esse link é para um video que o Mário fez do projeto da Cooperativa de mobiliário em PVC no qual estou trabalhando em Curitiba no ISAE/FGV junto com a Regina. Quem não conhece esse trabalho dê uma olhadinha, garanto que vale a pena!!!

A única coisa que temos em comum é que somos todos diferentes!!!


Este livro é ótimo para trabalhar as diferenças, além de ser lindo e super colorido!
Tudo bem ser diferente
Todd Parr
Editora Panda
Sempre recebo notícias, cometários, blogues entre outras coisas, que me fazem lembrar de alguém que conheço, ou porque tem uma matéria interessante ou porque disponibilizam materiais...são amigos, companheiros de jornada, alunos da faculdade, enfim, para resolver esta questão e não 'pecar' por omissão de informação (rsrsr) estou disponibilizando na lateral esquerda do blog endereços de outros blogues que penso ser interessante para nós que, de alguma maneira, transitamos nos caminhos da diversidade.
Carpe Diem!!!

terça-feira, junho 30, 2009

...ai minha garganta.


Estive na Argentina na última semana.

Esta noite senti um pouco de dor na garganta e....lá vem o fantasma " de la gripe porcina"!!!

Andei por Buenos Aires - peguei metrô, táxi, caminhei a pé - sem medo algum; o frio que o inverno trouxe a cidade é um preocupador para quem, como eu, saiu de um inverno mais quentinho em São Paulo, o corpo sente, o organismo lembra de reagir de alguma forma.

Em Buenos Aires não vi quase ninguém com máscaras mas no aeroporto...correrias paranão formar filas, pessoas reclamando...e, quando cheguei ao Brasil: Ninguém recolheu a ficha médica que tivemos que preencher...se alguém gripar, vai dar um trabalhão....

domingo, junho 28, 2009

...pra dizer ao que vim...


Este não será um espaço auto biográfico, prometo!! Mas sim um espaço para trocar, amadurecer e ampliar olhares nos diversos locais por onde passei/passo/passarei, um espaço para ter amigos por perto, para fazer novos amigos compartilhando sonhos, emoções, informações.


Escolhi chamar o blog - que eu nunca pensei em ter- de Senderos pois os caminhos da vida tem me possibilitado estar em lugares e com pessoas que jamais imaginei, os caminhos que permitem encontros e, também, desencontros, os caminhos que, espero, possamos trilhar juntos pela ondas da web.